sábado, 12 de junho de 2010

Os três amores

O Primeiro Amor.

É o inesquecível!
A descoberta, dos
sentidos, das emoções,
da adolescência, quando
tudo é desconhecido!

É o primeiro beijo, o
primeiro sonho; é cego,
inconsequente,
audacioso.

E na sua pureza, sem
nenhum medo, vai à
busca do "ser feliz até
que a morte os separe".

Maravilhoso seria se essa
união fosse eterna, mas...
o tempo passa... e se os
valores mudarem ou o
destino interferir,

Ele torna-se imortal
apenas na lembrança
mas sua ternura nunca
será esquecida!!!

O Segundo Amor.

A busca continua, a
maturidade chega; e
no auge das emoções,
pensando que tudo se
conhece, surge um novo
amor.

É aquela paixão desenfreada,
enlouquecedora.

Onde é quase insana a doação
de corpo, alma e espírito; com
o vigor e a fúria de verdadeiros
amantes.

É um amor que se
mascara de maduro
pela experiência adquirida,
é a tentativa de corrigir
os erros cometidos no
primeiro amor, mas a
pessoa é outra.

Não há lugar para guardar
a bagagem do primeiro amor,
dos hábitos criados, dos
traumas que ficaram no
cantinho dessa bagagem.
E apesar do grande amor...
não dá para conviver com
fantasmas. E quando esse
amor se vai deixa
dor e saudades.

O Terceiro Amor.

Maduro, consciente,
sem ansiedades,
sem fantasmas.

Traumas?

Ah... o tempo se encarregou deles!

Vínculos?

Já não existem mais!

Presente está a
liberdade para
amar novamente!

E amar gostoso
como dois
adolescentes do
primeiro amor
e com toda a fúria
do segundo,

Com paixão, atração,
desejo, tesão, vibração...
Sentindo mais forte os
prazeres dos outros
amores.

Os sentimentos que
nunca foram esquecidos
renascem.

Os sonhos não, são
mais sonhos!
São validade, não
importa a idade!

A busca acabou;
o verdadeiro amor
já é hóspede eterno
de dois corações
apaixonados.


(Marilene Laurelli Cypriano).

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